Nicklas Bärkroth protagonizou uma das últimas transferências de Inverno, no mercado português. O jovem avançado sueco foi recrutado pelo Benfica junto do IFK de Gotemburgo, e cedido à União de Leiria, onde se apresenta nesta quarta-feira. Um negócio complexo, concluído perto da hora limite, para satisfação do jogador.

«Pode não parecer muito aliciante, mas sou uma escolha do Benfica. O IFK empresta-me até ao Verão. O Benfica viu alguns jogos quando estive emprestado ao Brommapojkarna, e gostou de mim, pensa que sou um bom jogador. Querem ver-me em acção antes de tomar uma decisão», explicou o jogador ao «Göteborgs-Posten‎».

«Foi tudo muito rápido», revelou Bärkroth, ainda a assimilar as novidades. «Soube do interesse do Benfica três ou quatro dias antes. Faltava pouco para fechar o mercado, mas houve uma reunião e pediram para viajar para Portugal. Recebi uma chamada às cinco ou seis horas da tarde (ndr. de segunda-feira) e tentei reservar uma viagem, mas não havia vagas nessa noite», acrescentou.

O jovem avançado só teve tempo de ir ao centro de estágio do IFK buscar alguns pertences pessoais (nomeadamente as chuteiras), e viajar para Lisboa na terça-feira. «Foi um dia longo. Viajámos às cinco e meia, e só ficou tudo decidido às onze e meia da noite. Felizmente tudo correu bem. Isto é algo enorme, para mim», afirmou.

Bärkroth assume que não sabe muito sobre a União de Leiria, mas explica aos compatriotas que «foi o primeiro clube que José Mourinho treinou» (ndr. na verdade foi o próprio Benfica)». «Estão sempre no principal escalão e tiveram alguns problemas financeiros. Não conseguiram ficar no estádio de 30 mil lugares, que recebeu jogos do Euro 2004. Agora jogam num estádio pior, mas vou ter a oportunidade para jogar em grandes recintos», adiantou.

O jogador de 20 anos assume que vai ganhar «muito mais do que recebia no IFK», mas ressalva que o importante é estar num clube que o desejava.