Ávalos
Autoritário, seguro e determinado não deu hipóteses aos avançados aveirenses. Contou com a preciosa ajuda de Ricardo Fernandes na marcação ao imprevisível Jardel e, quando o colega não chegava, lá estava ele para fazer a «dobra».
Bruno Basto
Às vezes, parecia mais um extremo do que um defesa-esquerdo. Nunca perdeu uma oportunidade de subir no terreno e aproveitar a descoordenação entre Jorge Vidigal e Jorge Silva. Dos seus pés saíram vários cruzamentos milimétricos e até uma assistência (44m) de ouro para Rodrigo desperdiçar.
Jorge Vidigal e Jorge Silva
O perigo criado pelo Nacional surgiu, sobretudo, pelo lado direito da defesa aveirense, onde uma dupla de «Jorges» (Vidigal e Silva) resolveram estender um tapete vermelho para ser pisado e repisado pelos madeirenses. Compreende-se que esta dupla não tem actuado em conjunto, mas só por sorte é que de uma das várias distracções de ambos não resultou golo para os nacionalistas.
Vasco Matos
Só o cansaço o venceu, razão pela qual saiu para dar lugar a Wegno. Enquanto esteve em campo, foi dos jogadores que mais profundidade deu ao ataque dos aveirenses, mormente a rasgar pela esquerda para tentar servir Jardel na área.
Jardel
Esteve pouco em jogo, porque foi muito marcado e a bola raramente lhe chegou em condições, mas só a sua presença impõe respeito. Na conversão do penalty utilizou o seu estilo, com nove passos para trás, corrida lenta e remate imparável. Ou seja, na única oportunidade que teve, não perdoou.