Leandro Tatu

Está de pé quente e provo-o neste domingo, com um golo à segunda tentativa. O passe de Renan foi meio caminho andado mas faltava-lhe aquele toque dos «matadores», como o deste brasileiro que, por sinal, até já jogou na Naval. Uma pequena traição.

Wilson Eduardo

«Matou» o jogo na altura mais complicada para os aveirenses, pois Kanu tinha acabado de ser expulso. Mal entrou, deu logo sinal de aviso, num remate que não passou longe e perdeu ainda uma bola incrível em plena área. À terceira, fez mesmo golo confirmando o estatuto que lhe foi atribuído como «arma secreta» desde o jogo com o Sporting.

Manuel Godinho

Estreou-se na semana passada, diante do Marítimo, e mostrou por que razão Rogério Gonçalves decidiu apostar nas suas qualidades. Não deslumbra mas é prático, trabalhador, e disciplinado tacticamente. No lance do golo de Edivaldo, esteve à beira de antecipar o remate certeiro em alguns segundos, mas a trave devolveu a bola, que foi logo de seguida aproveitada pelo colega para reduzir a desvantagem.

Marinho

A sua entrada em campo deu uma nova dinâmica ao lado direito do ataque navalista. Devido a lesão, André Marques já não estava em campo para o marcar e Yohan Tavares, nessas funções, não era a mesma coisa. O pequeno extremo fez o que quis do central luso-francês.

Kanu

Beneficiou de um início de jogo macio por parte do ataque navalista, mas, aos poucos, teve de puxar dos galões para segurar Fábio Júnior. Providencial na fase de maior sufoco, quando os forasteiros davam o tudo por tudo para chegar ao empate. No jogo aéreo, foi rei e senhor. Mas tem de deixar de ser ingénuo, pois a expulsão aos 90 minutos só não comprometeu porque, logo a seguir, Wilson Eduardo fez o 3-1.