O Beira Mar já regressou ao trabalho após a paragem de Natal, mas existem alguns jogadores que ainda não chegaram a Aveiro. Segundo o presidente Mano Nunes estava previsto que a paragem se registasse entre «23 e 27, exceptuando casos excepcionais», que nunca chegou a especificar.
O defesa-central Zeman marcou presença no clube na segunda-feira e hoje voltou a fazê-lo, mas assistiu ao treino na bancada, dado que lhe foi instaurado um processo disciplinar «com cinco faltas injustificadas, uma convocatória [Académica, apesar de estar lesionado] e quatro treinos». Tal como o eslovaco, também Pablo Rodriguez deve rescindir, mas este nem sequer chegou a pôr os pés em Portugal.
Situações diferentes são as de Tanque Silva e McPhee, «devidamente autorizados a cumprirem um maior tempo de ausência, embora tivessem planos específicos de treino», que servirão para suprir a ausência dos trabalhos com o grupo.
Mano Nunes diz ter uma atitude intransigente para quem não cumpre o regulamento disciplinar interno: «Quer seja craque ou não, tem de cumprir com as suas obrigações. Quem dá a autorização para alguém se ausentar é a direcção ou o director desportivo, por isso não acredito que o Manuel Cajuda tenha dito aos jogadores algo diferente sem avisar conhecimento ao clube».
Quanto a reforço, o presidente confirmou que Rui Óscar «está assegurado, embora ainda não tenha assegurado nenhum contrato» e não quis referir-se a mais nenhum jogador. Não confirmou a vinda de Rui Ferreira, que está prestes a rescindir contrato com o V. Guimarães, nem mesmo um internacional brasileiro que chegou a ser referido nos últimos dias.
Luís Campos é que não quer intrometer-se neste tipo de situações, dizendo que «o que é passado não lhe pertence», por isso irá trabalhar com os jogadores que o clube lhe colocar à disposição: «Temos de ser realistas e preparar um Beira Mar diferente, porque os processos do passado não são da minha competência, nem estavam nas perspectivas das pessoas que estão à frente do clube».