Miguel vai ser julgado pela acusação de quebra contratual e rescisão unilateral do contrato com o Benfica, num processo que se arrasta há cinco anos. Os «encarnados» reclamam sete milhões de euros de indemnização, segundo a Lusa, que cita fonte judicial.

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A audiência de discussão e julgamento da acção interposta pela Benfica SAD está marcada para 13 de Dezembro, 5.º Juízo ¿ 1.ª Secção do Tribunal do Trabalho de Lisboa.

O caso começou com a rescisão de Miguel, em Agosto de 2005. Depois de muita polémica, o Benfica ainda negociou a transferência do jogador para o Valência, por 7,5 milhões de euros, mas manteve o processo a decorrer na Comissão Arbitral Paritária (CAP), órgão formado por elementos indicados pela Liga e pelo Sindicato dos Jogadores.

A 22 de agosto de 2005, a CAP reconheceu a razão ao Benfica. O jogador ainda intentou uma acção de anulação dessa decisão, que o tribunal anulou, por entender «não ter sido cumprido determinado requisito processual. O Benfica intentou de seguida um processo no Tribunal do Trabalho contra Miguel e o seu empresário, Paulo Barbosa, pedindo indemnizações pela quebra contratual.

Enquanto ao jogador se reclama na acção uma indemnização de sete milhões de euros, escreve a Lusa, a Benfica SAD pediu para ser ressarcida em cinco milhões de euros por Paulo Barbosa, «em regime de solidariedade».