Pedro Mantorras foi libertado com termo de identidade e residência e constituído arguido por posse de passaporte falsificado depois de ter sido detido no aeroporto de Lisboa.
Estava previsto que Mantorras apenas fosse presente às autoridades judiciárias esta manhã, mas o Ministério Público decidiu ouvi-lo ainda durante a noite e deslocou ao aeroporto um representante, que determinou «a validação da detenção feita pelo SEF e a medida de termo de identidade e residência», segundo informação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. O SEF terá agora de completar o processo de inquérito para o apresentar no próximo dia 26 ao DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal).
Mantorras terá chegado a apresentar, durante as horas da sua detenção, um outro passaporte, que estava válido, mas de qualquer modo o documento que o jogador apresentou para identificação no controlo de fronteiras era uma passaporte antigo que estava fora de prazo e tinha a data de validade rasurada. Foi essa rasura, analisada «em sede de perícia documental», que levou à suspeita de «indícios de falsificação» e à acusação.
O avançado foi detido na tarde de quinta-feira, quando regressava com a equipa do Benfica do estágio de pré-temporada na Suíça.