Pelo segundo jogo consecutivo, depois do Dragão, o Benfica sofreu o golo da derrota no período de compensações. Algo que nesta campanha europeia só tinha acontecido uma vez, em Bordéus. Dessa vez, sem pôr em causa a vitória encarnada. Agora, com consequências tremendas.

O Benfica esteve bastante concentrado na final, anulando os períodos fortes do Chelsea: os últimos quinze minutos da primeira parte e os primeiros quinze da segunda. São esses os períodos de jogo em que o marcador funcionou mais vezes nos jogos do Chelsea. É aí que o ataque dos «blues» se revela mais eficaz, somando 15 dos seus 33 golos europeus. A equipa de Roberto Di Matteo (cinco jogos) e Rafael Benitez (nove) voltou a ser praticamente inofensiva entre os 15 e os 30 e, infelizmente para o Benfica, voltou a ser muito forte na etapa final: marcou por nove vezes a partir dos 76 minutos, incluindo aí quatro golos no período de compensações. Os «blues» voltaram a ser defensivamente sólidos no final da partida: nesta campanha sofreram apenas três golos nos 15 minutos finais, incluindo período de compensação.

Já o Benfica, confirmou ter um período claramente mais forte em termos ofensivos: foi entre os 61 e 75 minutos que a equipa de Jorge Jesus voltou a marcar, algo que aconteceu por oito vezes nesta campanha.

Chelsea: quando marca golos

1ª parte: 12

1-15: 3

16-30: 1

31-45: 7

Compensação: 1

2ª parte: 21

46-60: 8

61-75: 4

76-90: 5

Compensação: 4

Chelsea: quando sofre golos

1ª parte: 9

1-15: 2

16-30: 1

31-45: 4

Compensação: 2

2ª parte: 10

46-60: 4

61-75: 4

76-90: 2

Compensação: 1

Benfica: quando marca golos

1ª parte: 7

1-15: 2

16-30: 3

31-45: 2

2ª parte: 12

46-60: 2

61-75: 8

76-90: 2

Compensação: 1

Benfica: quando sofre golos

1ª parte: 6

1-15: 3

16-30: 1

31-45: 2

2ª parte: 6

46-60: 2

61-75: 4

76-90: -

Compensação: 2