O golão de Karadas
Na primeira parte, Karadas tinha ameaçado a baliza no Nacional com ou outro lance de perigo, mas esteve bem longe de impressionar. Perdido no meio da defesa dos madeirenses e sem ter quem o servisse, Karadas fez o que pôde e pôde pouco. Redimiu-se no segundo tempo. Já Sokota tinha entrado e ele passado para o lado esquerdo do ataque, mas foi no centro e ainda bem longe da baliza que deu meia volta e disparou para as redes. Um grande golo, que deu novo fôlego a um Benfica que começava a ficar nervoso.
O primeiro golo de Sokota
Com Nuno Gomes castigado, Sokota voltou ao banco e teve a oportunidade que queria. As dificuldades atacantes do Benfica abriram-lhe a porta aos 51 minutos e Sokota tentou de tudo para fazer o golo. Aos 75 minutos esteve perto e não escondeu o descontentamento por não ter conseguido. Mas teve segunda oportunidade e, aos 81, com uma ajuda de Simão, acertou finalmente com a baliza.
Patacas
Deram-lhe por tarefa anular o amigo Simão e a verdade é que pouco se viu do camisola 20 do Benfica, enquanto esteve andou pela esquerda. Um livre tirado à medida da cabeça de Luisão, alguns remates e uns quantos toques de classe, mas nada de muito perigoso. Anulado por Patacas, mas também pelas dificuldades atacantes da sua equipa, Simão teve mesmo de se deslocar para o centro do terreno, já no segundo tempo, para conseguir o seu espaço.
Emerson e Ávalos
A dupla de centrais do Nacional esteve praticamente intransponível. A bomba de Karadas era impossível de travar e, depois com a procura do empate, o segundo tento é consequência disso mesmo. Ainda na primeira parte, antes de Karadas tomar posição no lado esquerdo, Emerson teve por missão guardar o norueguês e deu bem conta do recado. Ávalos assumiu-se como outra peça segura na defesa madeirense, surgindo nos sítios certos quando o perigo espreitou.
Seria para ganhar?
Antes do jogo, Casemiro Mior tinha dito que queria conquistar os primeiros três pontos fora de casa. Acontece que o que se viu em campo, sobretudo no primeiro tempo, pouco correspondeu às palavras. Talvez até se entenda que o empate na Luz caísse bem ao Nacional, mas a intenção de deixar o resultado a zeros prejudicou o espectáculo e ofereceu ao público da Luz um primeiro tempo onde se multiplicaram as paragens. O golo do Benfica deu novo gás aos madeirenses, que ainda marcaram através de Alexandre Goulart, mas o Nacional não se pode queixar muito do castigo.