Salvio

Bom jogo do argentino que deixou a sua marca bem vincada nos três primeiros golos do Benfica. Deve ter-se sentido em casa a partilhar o meio-campo com os compatriotas Gaitán e Aimar, contando ainda com a proximidade de Saviola para exibir uma colecção de vistosas combinações que ofereceram dinâmica e abriram espaços no ataque do Benfica. É dele o passe que destaca Saviola no lance que acabou com o golo de Kardec. Numa posição mais recuada também ofereceu um golo feito a Aimar, com um balão a sobrevoar a defesa da Naval e soltar o número dez que, destacado diante de Salin, permitiu a defesa do francês. Voltou a aparecer em grande no início da segunda parte com nova assistência para Aimar no lance que acabou com o grande golo de Gaitán. Completou o ramalhete com uma assistência perfeita, desta vez sem intermediários, para Gaitán bisar.

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Gaitán

Outro argentino em destaque. Não esteve tão em jogo como o companheiro de cima, mas estava lá na altura certa para engordar a vantagem do Benfica com dois golos, o primeiro deles até podemos elevar para a categoria dos golaços. Aimar tinha atirado à figura de Salin e a bola sobrou, redondinha, para Gaitán encher o pé para um golo de belo efeito. No segundo o mérito é mais de Salvio, Gaitán limitou-se a encostar. Ainda tentou fechar o jogo com chaves de ouro com um chapéu que passou ligeiramente ao lado. Mas para a história fica um dos jogos mais produtivos do jogador que herdou a camisola de Di María.

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Aimar

Como não há dois sem três, mais um destaque para outro argentino, este que já é figura habitual nos destaques do Benfica. Esta noite só lhe faltou um golo para coroar mais uma boa exibição e oportunidades não lhe faltaram. Por três vezes apareceu na cara de Salin e não conseguiu ludibriar o guarda-redes francês, embora, numa delas, Gaitán tenha conseguido o segundo golo na recarga. Mas a verdade é que Aimar foi sempre o primeiro a desmarcar-se e a abrir novas linhas de passe para os companheiros. Sem bola, Aimar foi de longe o melhor em campo. Mas hoje não era noite para marcar e, em mais uma tentativa, acertou em cheio no poste.

Ruben Amorim

O castigo de Maxi Pereira reabriu-lhe as portas da titularidade no lado direito da defesa. Cedo de mais. Ainda sem ritmo, Ruben raramente acompanhou a equipa para o ataque, reservando-se quase em exclusivo para a defesa da ala. Mas mesmo aí, sempre que foi preciso velocidade, para acompanhar as arrancadas de Camora ou de Bolívia sentiu dificuldades. Apesar de tudo não comprometeu de forma significativa.

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Fábio Júnior

Uma permanente dor de cabeça para a defesa do Benfica que, nos primeiros minutos, demorou a conseguir meios para travar as constantes investidas do número 28. Com a bola nos pés, enche-se de brio e parte para cima dos adversários para, com um drible fácil, os contornar e encontrar espaços para rematar. Foi com um nó em David Luiz que criou a primeira oportunidade da partida, obrigando Roberto à defesa da noite. Voltou a criar perigo quando se atreveu a tentar passar entre David Luiz e Coentrão, acabando espremido entre os dois.

Camora

Entrou bem no jogo, como médio interior esquerdo, procurando tirar proveito da falta de ritmo de Ruben Amorim para ganhar o flanco. Ainda apareceu por três vezes nos melhores lances de ataque da Naval, mas foi desaparecendo do jogo à medida que a equipa da Figueira foi encolhendo no campo.