Jorge de Brito foi sepultado esta quinta-feira, com a presença dos jogadores e equipa técnica na missa de corpo presente e muitas figuras conhecidas do futebol, numa última despedida ao antigo presidente do Benfica.
O sócio nº 88 do Benfica foi recordado com saudade por todos. «Fico com bastantes recordações e quase todas boas. Houve momentos bons, como a conquista do campeonato e da Taça, e menos bons, mas a sua presidência foi minada», considerou Toni, que foi treinador do clube durante a presidência de Brito. «Os adeptos não tiveram noção de quem é que tiveram na sua família», considerou Toni, numa ideia secundada por José Augusto, antiga glória do clube: «Ficou por fazer a grande homenagem em vida, estamos a fazê-la aqui hoje.»
Soares Franco, presidente do Sporting, também esteve presente na igreja, a representar o clube de Alvalade, e Sousa Cintra foi outra das caras conhecidas presentes, entre muitos antigos dirigentes do Benfica. Também estiveram vários ex-jogadores, entre os quais Veloso, Mozer ou Pacheco, que foi um dos protagonistas do momento mais atribulado da presidência de Jorge de Brito, as rescisões que marcaram o «Verão Quente» de 1993. «Tivemos sempre um bom relacionamento. Foi um grande amigo», afirmou Pacheco, recordando alguns momentos difíceis», mas evitando falar daquele «Verão Quente.»