O Benfica jogou uma partida europeia sem jogadores portugueses no «onze» inicial, pela primeira vez na sua história. Frente ao Trabzonspor, na Turquia, entraram em campo quatro argentinos (Garay, Gaitán, Aimar e Saviola), três brasileiros (Artur, Luisão e Emerson), dois espanhóis (Javi e Nolito), um uruguaio (Maxi Pereira) e um belga (Witsel). Entraram o sérvio Matic e o argentino Jara, no banco ficaram os portugueses Eduardo, Ruben Amorim e Fábio Faria, mais o paraguaio Cardozo.



É um marco na história do clube e também do futebol português. Que se reflecte na selecção. Na convocatória para o Luxemburgo divlugada nesta quinta-feira por Paulo Bento, Eduardo é o único jogador do Benfica. F.C. Porto, Sporting e Sp. Braga, os outros clubes portugueses representados, têm mais, apesar de também terem forte presença estrangeira no plantel.

Há quatro jogadores do F.C. Porto e outros tantos do Sporting na convocatória de Paulo Bento, mais dois do Sp. Braga. São 11 futebolistas a actuar em Portugal, num total de 21, um contingente reforçado com os regressos de Quim e Nuno Gomes, há muito ausentes, e a estreia de Castro, agora de novo no F.C. Porto.

Jorge Jesus já desvalorizou a questão em relação ao Benfica. «Para mim não há estrangeiros nem portugueses, há jogadores do Benfica. Escolho os onze melhores para cada jogo e não pela nacionalidade», diz o treinador.

Do lado oposto está a teoria de que a falta de apostas em jogadores portugueses enfraquece o futebol nacional e a própria selecção.

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