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O Benfica está perto de garantir mais um reforço para a próxima época. Trata-se de Lionel Carole, um lateral-esquerdo de 19 anos (nasceu a 19 de Abril de 1991), que está em final de contrato com o Nantes, da segunda divisão francesa. O clube encarnado já apresentou uma proposta pelo jogador, a qual foi bem recebida.

«Chegámos a um acordo com o Benfica. Apresentaram-nos uma proposta que é do nosso agrado e tudo se conjuga para que possamos assinar. Mas o Carole ainda não assinou», garantiu ao Maisfutebol o empresário Youssef Moussaïd. «A Lázio também está interessada e queremos ouvir a proposta deles.»

Na última segunda-feira, o treinador Baptista Gentilli disse à imprensa francesa, em declarações amplamente difundidas em Portugal, que o jogador lhe transmitira que já tinha assinado pelo Benfica. «É mentira», frisa o empresário. «O que Carole lhe disse, e isso é verdade, é que ia sair do Nantes no final da época.»

«Não há nada assinado. O que há é um acordo. O Benfica propôs-nos um conrato que nos agrada. Nesse sentido há um acordo. Mas não há nada assinado, nem podia haver porque, como transmiti ao Benfica, queremos ouvir a proposta da Lázio. Quando o dossier fica fechado? Provavelmente em Fevereiro.»

Lionel Carole é um jovem lateral-esquerdo francês, filho de pais da Martinica, que nasceu nos arredores de Paris. Contratado em 2006 pelo Nantes, o jovem apenas esta época foi promovido ao plantel principal. Só ainda realizou, aliás, catorze jogos na equipa profissional do Nantes, e todos na segunda liga francesa.

Internacional nos escalões de sub-17 e sub-19, Carole está em final de contrato com o Nantes. O clube tentou renovar com ele, mas as propostas foram todas recusadas. De acordo com a imprensa francesa, o Nantes ofereceu-lhe um contrato de 15 mil euros por mês, muito abaixo da proposta do Benfica.

Por isso o treinador Baptista Gentilli, que o tinha promovido ao plantel principal, disse sentir-se traído e afastou o jogador das opções para o jogo com o Troyes. O empresário diz que vai «falar com o presidente Kita» dentro duas semanas «para tentar resolver a situação». No entanto o presidente já disse não ter interesse em falar com ele.