O do desgaste, ou o bom do ritmo competitivo? O que Rui Vitória acha do apertado calendário do Benfica que, no espaço de 15 dias, vai disputar oito jogos? O treinador encontra aspetos positivos e coisas menos boas, mas acima de tudo garante que não se vai queixar de uma realidade para a qual ele e os jogadores já estavam preparados.  

«Temos oito jogos até ao dia 2 de setembro, essa é a nossa realidade, que já sabíamos que íamos ter, e não vale a pena estarmos a lamentar-nos disto. Vale a pena sim, saber como vamos preparar a equipa o mais rápido possível. Isso é que importa», começou por dizer.

Vincando que não se pode falar em desgaste físico dos atletas, o treinador defende até que este acumulado de jogos traz maior pressão mental do que propriamente física. «Eu acho que isto pode provocar muito mais desgaste mental do que físico», diz Vitória, introduzindo, então o ritmo competitivo superior que a equipa do Benfica pode já apresentar.

«Podemos olhar para o facto de termos já jogado num estádio com um ambiente que é difícil de encontrar em Portugal. E nesse sentido, já estamos preparados. E já enfrentámos adversários poderosos, que nos obrigam a estar no máximo do nosso foco», sublinha, ele que desvaloriza o menor tempo de preparação de cada jogo.

«Não me lamento, prefiro jogar do que treinar. É assim e temos de arranjar soluções. Os jogadores têm uma grande capacidade para dar resposta àquilo que solicitamos e é assim que vamos trabalhar», finaliza.