O treinador do Benfica, Bruno Lage, explicou a ausência de Samaris da equipa.

O médio grego tinha sido um dos pilares da conquista do título em 2018/19, foi titular no ínicio desta temporada, mas saiu das opções iniciais do técnico após o jogo com o FC Porto. «Não gostei do rendimento», disse Lage, para depois completar: «Não é bem não gostar, a equipa não esteve no seu melhor realmente. E não foi só ele, fomos todos a começar por mim», atirou.

A explicação do treinador foi longa, em entrevista ao jornal A Bola. «Temos 26 jogadores no plantel. E depois o importante é ter memória e olhar para o rendimento. O Samaris deixou de ser titular, mas foi titular», disse. Lage apontou ao facto de o grago não ter jogado na Supertaça com o Sporting, mas ter jogado de início com Paços de Ferreira, Belenenses e FC Porto.

Bruno Lage completou: «E a partir desse jogo [com os dragões], não gostei do rendimento. Não é bem não gostar, a equipa não esteve no seu melhor realmente. E não foi só ele, fomos todos a começar por mim. Aliás, fui o principal a não estar bem. Como tal, entendi no jogo seguinte que a equipa precisava de ter um médio diferente. Estávamos a jogar com Tino e Samaris devido à lesão de Gabriel na época passada na Taça com o Sporting e porque que o Samaris tinha feito então é ele quem começa os três primeiros jogos do campeonato. No jogo com o FC Porto, ao intervalo, senti que tínhamos de fazer uma alteração: tirar um dos médios. E optei por tirar o Samaris e meter o Adel Taarabt, que entrou muito bem. No jogo seguinte, dei continuidade.

O treinador justificou que «depois foi a consequência do rendimento», e lembrou que «Samaris voltou a ter outras oportunidades». «Esteve com o V. Guimarães na Taça da Liga, curiosamente também susbtituído ao intervalo. E fez mais um outo jogo pelo caminho e também jogou com o Portimonense. Gosto de o ver jogar quando defrontamos uma linha de cinco porque ele tem uma coisa que gosto muito: coloca muito bem a bola nas costas da defesa e em profundidade.»

Em suma, o técnico diz que é uma questão de rendimento até porque, argumenta, «não estando no onze, no banco ou na convocatória um jogador não perde as competências ou as qualidades».