Considerado um dos maiores símbolos vivos do Benfica, Toni pronunciou-se sobre o momento turbulento que atravessa o clube encarnado, que representou durante décadas e no qual foi campeão nacional como jogador e treinador.

«Considero que o exercício da cidadania benfiquista não se compadece com alheamento ou silêncio. Seria uma posição comodista, cobarde mesmo, nada consentânea com a minha personalidade e o meu sentido de responsabilidade benfiquista», referiu em comunicado enviado às redações.

Toni deixa um apelo para que os sócios e adeptos do Benfica se mantenham ao lado da equipa de futebol e das outras modalidades e façam também uma reflexão sobre os motivos que conduziram o clube a uma situação que diz ser «insustentável» e «danosa e termos reputacionais».

A fechar o texto, Toni apela ao encerramento de um período e ao início de outro que permita a recuperação de pilares que diz terem acompanhado a história do Benfica e que, entrentanto, se perderam. «Com eleições no horizonte próximo, de imperativa necessidade, espero que se feche definitivamente um ciclo e que outro se abra com o triunfo dos valores e dos princípios, da mística e da honradez, da cultura competitiva ganhadora, sinais distintos do nosso historial centenário, que urge recuperar e até reforçar», conclui.