Simões era «o irmão branco» de Eusébio. A admiração era mútua e, por isso, nesta sexta-feira, dia da trasladação do corpo da Pantera Negra para o Panteão Nacional, Simões foi o escolhido para discursar na cerimónia.

Um discurso sentido, que Simões justificou:  «Procurei as palavras que traduzissem, primeiro que tudo, aquilo que foi Eusébio, pessoal e profissionalmente, e ao mesmo tempo que não escondessem aquilo que foi um sentimento mútuo.»

Assim, o ex-jogador do Benfica revelou ainda o significado deste dia: «É partilhar o privilégio e a honra de ter sido companheiro de um grande jogador. É estar aqui a desfrutar deste momento especial, bem merecido para Eusébio. Um agradável ser humano.»