Jorge Jesus não espera qualquer tipo de facilidade no jogo da segunda mão do play-off da Champions, em Eindhoven, frente ao PSV.

Isso mesmo reforçou o treinador na conferência de antevisão à partida, na qual admitiu mesmo que acreditar que o Benfica vai passar bastante tempo sem bola.

«Prevemos que vamos ter um segundo jogo difícil. O primeiro acabou, vencemos. Vamos encontrar um adversário com muito talento e excelentes jogadores. Uma das equipas tem de ficar de fora, partimos com uma vitória, mas temos a certeza que o adversário nos vai fazer correr atrás da bola. É uma equipa com uma qualidade posicional muito grande. Só deu tempo para corrigir os defeitos que vimos no primeiro jogo. Vamos com uma ideia vencedora, o que nos permite encarar o jogo com mais confiança», começou por dizer.

O treinador das águias diz que não teve de explicar aos jogadores a importância desta partida para o clube, uma vez que todos têm consciência do que está em jogo.

«Todos estamos conscientes da importância do jogo em termos desportivos e financeiro. Mas também depois, na fase de grupos, se nos apurarmos, a responsabilidade continua. O primeiro passo é tentar entrar na fase de grupos. Contra um adversário muito bem treinado, com momentos de jogo que só as grandes equipas sabem fazer. Conhecendo melhor o adversário, jogamos com ideia de fazer golo, porque isso é muito importante», sublinha.

Jesus diz ainda que será fundamental o Benfica marcar, uma vez que vai defrontar um adversário que marca golos com muita facilidade-

«O meu pensamento é que temos de marcar porque defrontamos uma equipa que a qualquer altura pode marcar. Isso é muito importante», reforça.

Já sobre o apertado calendário do Benfica neste mês de agosto, o treinador voltou a lamentar não ter tido tempo para preparar o jogo, tendo foco na recuperação de uma equipa que jogou no sábado e volta a entrar em campo nesta terça-feira.

«Não há tempo de recuperação para preparar estratégia para o PSV. Foi mais passar mensagem teórica em relação ao primeiro jogo e tentar que os jogadores possam estar recuperados porque alguns jogaram 90 minutos em Barcelos. E esses é que são o meu problema número um», diz.

[em atualização]