Rui Vitória quer o Benfica totalmente concentrado neste primeiro jogo com o Manchester United e só vai olhar para a classificação do grupo no final dos noventa minutos. Ainda sem pontos e com a terceira ronda à porta, o treinador quer, acima de tudo, os jogadores motivados e concentrados na conquista dos primeiros pontos para, no final, estar numa das duas primeiras posições que abrem caminho para os oitavos de final.

«Na realidade não consigo olhar para um jogo de uma forma mais complexa em relação à classificação. Há três pontos em disputa e é a isso que temos de nos dedicar. Não tenho de fazer cenários de outra natureza. Tínhamos seis jogos, temos quatro e é nesses que nos temos de concentrar. Queremos somar pontos para ficar numa das duas primeiras posições. Queremos chegar ao final deste ciclo e somar os pontos necessários, sejam pouco ou muitos», referiu.

A verdade é que o Benfica perdeu em casa diante do CSKA Moscovo e foi goleado em Basileia, antes de defrontar o adversário mais conceituado do grupo. «Não olho para este jogo de forma diferente se tivesse ganho os dois jogos anteriores. É um jogo que vai ser jogado com grande prazer pelos nossos jogadores. Tem de ser jogado com grande convicção, com a realidade que os jogadores neste jogo têm de estar motivados e com disponibilidade mental para porem essas capacidades no jogo», prosseguiu.

O Benfica vem de uma fase menos positiva, embora tenha vencido o último jogo para a Taça de Portugal diante do Olhanense (1-0). «Foi uma vitória por um golo e que foi importante não temos sofrido, mas isto é um trabalho contínuo e são jogos de cariz diferentes. Os próprios jogadores têm uma sensação diferente. No jogo com o Olhanense tivemos um conjunto de preocupações diferentes, com o Manchester é outro o nosso foco», comentou.

Sempre a destacar o valor da equipa de José Mourinho, Rui Vitória acredita que, com um resultado positivo, o Benfica até pode encontrar uma motivação extra para o futuro. «Era melhor termos um adversário de nível mais baixo, mas é o adversário que temos. Há jogos que se podem complicar frente a equipas de escalões diferentes e há jogos até que podem ser motivadores para o futuro. Temos de olhar para os poucos problemas e para as poucas lacunas que o adversário tem e por a nossa estratégia em campo. O nosso jogo passa muito por isso, por pôr a nossa estratégia em campo», destacou ainda