Bruno Varela iniciou a época como titular da baliza das águias. Porém, nos últimos dois jogos, perdeu o lugar para Júlio César. Rui Vitória não abriu o jogo e recordou uma história que remonta a 2004 para justificar a dificuldade de escolher o melhor jogador para determinada posição.

«Na minha primeira época como treinador, no Vilafranquense, joguei contra o FC Porto, então orientado pelo José Mourinho. Tinha dois guarda-redes e poderia escolher aquele que estava a jogar mais ou o que vinha sendo suplente, que na altura era o mais experiente. A lógica seria utilizar o guarda-redes que não estava a jogar. Perguntei à restante equipa técnica e a opinião ficou empatada, por isso tive de decidir. Optei por aquele que vinha a jogar, que dava mais garantias para aquele jogo. O que ficou de fora era só o padrinho da minha filha, eu sou o padrinho do filho dele e os nossos pais morreram no mesmo acidente», contou o treinador das águias.

«Foi das decisões mais difíceis da minha carreira. Todas as outras decisões são fáceis de tomar sempre a pensar no que é melhor para a equipa», acrescentou.

No final, Rui Vitória desvendou os dois protagonistas desta história: Hugo Félix e Paulo Xavier.