Apesar dos resultados negativos do Benfica ao longo da pré-época (dois empates e duas derrotas em quatro jogos), o técnico dos encarnados, Rui Vitória, mostrou-se satisfeito com a resposta da equipa ao fim de um mês de trabalho.

«Temos tido progressos. Tenho gostado bastante da forma como os meus jogadores têm trabalhado. São bases para o futuro, que me deixam tranquilo. (...) Estamos com processos mais consolidados, as coisas estão a crescer», disse o técnico do Benfica na conferência de imprensa de antevisão da partida com os mexicanos do Monterrey, na madrugada de domingo para segunda-feira.

Rui Vitória desvalorizou o facto de os encarnados não terem somado ainda qualquer triunfo na pré-época, lembrando que o valor dos adversários que enfrentaram. «Se com um mês de trabalho as coisas já estivessem perfeitas, não seria muito real. (...) Os jogos que fizemos foram todos de nível de exigência elevada. Não temos feito jogos para encher calendário», disse antes de garantir que no encontro com o Monterrey, onde também estará em jogo a Eusébio Cup, o Benfica vai apresentar-se a um bom nível. «Amanhã (domingo), de certeza que nos iremos apresentar de uma forma muito positiva.»

O jogo com a formação mexicana marca o fim da digressão das águias pela América do Norte e o último teste antes do jogo com o Sporting (9 de agosto), a contar para a Supertaça Cândido de Oliveira. «Amanhã irá entrar uma equipa que entendemos que seja a adequada neste momento, mas não significa que seja a equipa que vai jogar o primeiro jogo oficial. (...) Irão estar muitos jogadores presentes, mas quase que garanto que não será a equipa que irá jogar dia 9», observou Vitória.

O técnico dos encarnados falou ainda sobre a eventual chegada de reforços ao clube da Luz. Num tom defensivo, disse que este é um dossiê que tem os «seus tempos naturais». «Se tiver de entrar alguém, é porque entendemos que é necessário. (...) O que posso transmitir é que o Benfica sabe o que está a fazer. Está a fazer o melhor possível para que a equipa fique cada vez mais forte. (...) Não tenho por hábito chegar a uma conferência de imprensa e dizer que preciso deste ou daquele. O que tinha de transmitir já transmiti», concluiu.