O Benfica voltou a jogar na goleada ao Portimonense com um ataque móvel, com Kökçu no apoio direto a Rafa Silva, a principal referência ofensiva da equipa de Roger Schmidt. Uma solução que o treinador alemão admite repetir esta quinta-feira no dérbi com o Sporting relativo à primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, quer seja no início do jogo ou mesmo com o jogo já a decorrer.

Qualquer que seja a estratégia de Schmidt para o dérbi, Rafa terá sempre um papel de destaque. «Temos opções diferentes. No meio-campo já fizemos muitas alterações no nosso sistema, temos dois médios defensivos no meio, outro com um papel mais livre, outro a jogar como segundo avançado. Para estas posições temos várias soluções e também temos a possibilidade de termos outro avançado. Desde que cá estou, a verdade é que algumas posições têm maior liberdade e o Kökçü é muito bom entre linhas. A liberdade de movimentos é decisiva para ele ter impacto no relvado. Mas também já jogou ao lado de João Neves, com Aursnes e João Mário à frente, também com muito êxito», referiu.

 Mais opções que tornam o Benfica mais imprevisível e é isso que Roger Schmidt pretende que os adversários sintam. «Penso que temos opções diferentes. As contas acabam por ser feitas entre o equilíbrio da equipa, do momento de forma dos jogadores, depois procuro a melhor posição para cada um dos jogadores para cada um dos jogos. O Rafa também pode jogar como avançado centro, penso que já demonstrou isso em vários jogos. Ele sente-se muito bem nessa posição e dá-nos novas opções, quer seja de início ou, às vezes, durante o jogo. Tentamos preparar-nos para vários cenários, também para sermos imprevisíveis e para tornar o jogo mais complicado para o adversário», acrescentou ainda.