Márcio Sampaio, adjunto de Jorge Jesus, recorreu às redes sociais para relatar a luta que travou contra a covid-19, que o manteve afastado do trabalho no Benfica durante um mês.

O preparador físico revela que começou por ter «dores nas costas e calafrios mesmo com o quarto quente e cheio de mantas».

Testou então positivo à covid-19, e a partir daí «tudo foi diferente», recorda. «Dificuldade respiratória, dor no peito ao inspirar fundo, febres altas, dificuldade em caminhar», enumera.

Estes foram os sintomas ao longo de dias, o período habitual de isolamento, mas Márcio Sampaio revela que, findo esse período, continuava com dores no corpo, incómodo no peito ao inspirar profundamente, e que o diagnóstico se agravou: «Baixa saturação de oxigénio no sangue, dores no corpo e picadas no peito. Ida para o hospital, oxigénio, baterias de exames exaustivos e diagnosticado ainda com covid-19 no corpo, um derrame no pericárdio (membrana que protege o coração) e infeção pulmonar.»

O membro da equipa técnica do Benfica refere ainda que teve tonturas, e que ao fim de mais dez dias ainda foi diagnosticado com pneumonia.

Agora, um mês depois, está de regresso ao trabalho, embora ainda com precaução. «Venci o bicho mas foi um combate duro que deixou marcas em vários rounds», conclui.