Estádio dos Barreiros, minuto 66. O onze do Benfica reuniu-se no relvado antes do apito inicial, deu um grito de guerra e o golo de Jonas parecia outro berro, mas de revolta.

O golaço do brasileiro foi-se diluindo. A imagem de um pontapé na crise desfocava-se com o passar dos minutos e com o ressurgimento de que um golo maritimista estava prestes a acontecer. Os maus prenúncios para a águia confirmaram-se quando, ao minuto 66, Ricardo Valente fez o empate.

Uma bola metida entre André Almeida e Júlio César foi suficiente para o Benfica voltar a hesitar num lance que se tornou fatal na aproximação aos rivais e sair dos Barreiros como o grande derrotado da jornada.