Rui Vitória justifica a rotatividade no meio-campo do Benfica com vários factores e elogia o papel de Filipe Augusto, referindo que o médio tem correspondido e que por isso merece jogar.
 
«O Samaris esteve quatro jogos de fora, devido a castigo e não competiu numa fase inicial e não jogou com o CSKA. O Filipe Augusto tem jogado mais. Se não houvesse lesões ou castigos, estariam todos disponíveis. As trocas têm de acontecer por causa dessas coisas.»
 
«Quanto ao Filipe Augusto, foi o jogador que mais correu frente ao CSKA, o segundo que mais passou, o que mais passes fez para a frente, o que ganhou mais duelos. Teve uma série de indicadores positivos», sublinhou.
 
«O que posso dizer é que estas análises são factuais. Na minha vida sou uma pessoa sensível, mas não funciono só por sensações. Os dados objetivos é que me orientam. É com base nisso que vêm as escolhas dos treinadores. Os jogadores têm dado conta do recado.»
 
Na mesma ocasião, o treinador falou das mudanças na equipa da época anterior para esta e na substituição de jogadores que encara com toda a normalidade: «Há um ano perguntávamos quem ia substituir o Renato Sanches e o Gaitán. Ao longo dos anos, o Benfica tem vivido estas questões e foram encontradas soluções. Se houvesse muitos jogadores como o Nélson Semedo ou o Ederson iam buscá-los onde estavam e não aqui.»
 
«No tricampeonato o André Almeida foi o que mais jogou e o Jardel foi dos mais utilizados. É a matéria-prima que temos. Aqui ou ali é diferente, mas temos de arranjar nuances que possam valorizar os jogadores. É normal. A um ou a outro jogo pode não correr bem, pode haver lesões, mas faz parte do processo das equipas, não é nada de extraordinário. Vêm outros. Arranjaremos forma de dar a volta à situação», afirmou.