Hugo Miguel fez um balanço positivo do primeiro jogo em Portugal com apoio efetivo com vídeo-árbitro, explicando as decisões que tomou na final da Taça de Portugal frente Benfica e V. Guimarães (2-1)

«Senti-me sempre com uma almofada de conforto. A partir de agora será diferente. Deu-me sempre uma sensação de tranquilidade, porque estava ciente que as minhas decisões são sempre verificadas, as certas são validadas e as erradas são corrigidas», começou por dizer, à Federação Portuguesa de Futebol.

O juíz analisou, por exemplo, o lance em que a bola vai ao braço de Josué no interior da área do Vitória: «Há um cruzamento a uma distância curta e pelo solo. O Josué atira-se para o solo no sentido de fazer o corte com o corpo, só que o braço tem de se apoiar, não vai cair de ombro ou de cabeça no chão. Naquilo que são as diretrizes, nestes casos o braço já está no solo para se apoiar e a bola é que tem impacto.»

«A bola acaba por sair e houve a comunicação de não recomeçar sempre o veredicto de quem tem a possibilidade de rever a situação. Rapidamente chegaram à conclusão que a melhor decisão foi deixar seguir o jogo», descreveu Hugo Miguel.

Ouça as restantes explicações do árbitro: