Jorge Simão falou aos jornalistas no arranque da nova época do Boavista e revelou que espera reforços para o ataque e contar com 24 a 25 jogadores no plantel.

«Ainda não temos o lote completo. Estamos à espera de uma ou outra contratação. Que posições? Mais na frente. Pontas de lança e eventualmente um extremo. Faltam reforços para o último terço. São jogadores mais difíceis de recrutar. Precisamos de acertar mesmo em jogadores que se integrem no estilo de jogo que temos vindo a solidificar. Temos de ter alguma calma para chegar aos que pretendemos», afirmou o treinador do Boavista, que não recusa a possibilidade de receber jogadores por empréstimo e que considerou Rafael Lopes, avançado português do Omonia Nicósia, como uma possibilidade: «Rafael Lopes? Conheço… (risos) É um jogador que pode ser uma hipótese. Conheço bem. Estive uma época com ele (em Chaves), que no final lhe permitiu dar um salto na carreira e fazer um contrato muito melhor no Chipre. É uma possibilidade, mas para já não passa disso.»

Simão, que não recusa a possibilidade de poder  não é taxativo relativamente a Yusupha, avançado gambiano que está a ser cobiçado por clubes franceses: «Se conto com Yusupha? Gostava de poder dizer que sim. Neste momento, também não posso dizer que não. Vamos ver o que o mercado dita.»

O técnico do Boavista assume que o desígnio para a Liga em 2018/19 é «fazer tão bem como na época passada ou possível melhorar um pouco»: «Lutar pela Europa não é um objetivo no imediato. Outras equipas perfilam-se como mais apetrechadas. Todos os anos queremos acrescentar mais um passo ao grande objetivo do Boavista de retornar àquele clube de há uma década e pouco.»