Jorge Simão, treinador do Boavista, em declarações após o empate dos axadrezados com o V. Setúbal no Estádio do Bonfim (1-1):

«Na primeira parte senti que estivemos demasiado amarrados às noções táticas foi fomos tentando introduzir nestes dias. É perfeitamente normal os jogadores terem dias maus, como os treinadores têm e as coisas não estavam a sair bem ao Kuca, longe de estar em causa a qualidade dele.

Senti que era importante fazer alguma alteração que mexesse com a tendência do jogo e o Mateus veio acrescentar isso: qualidade para termos mais vezes a bola, para segurar a bola e para gerir melhor o processo ofensivo. Acabou por dar um contributo importante à equipa, não só pelo golo mas também por esta última oportunidade, em que poderíamos ter fechado o jogo com 2-1.

Na primeira parte fomos permeáveis na nossa linha defensiva, que permitiu que eles tivessem duas bolas na cara do Vagner. Tivemos felicidade e mérito do Vagner. O [Vitória] Setúbal podia ter chegado ao intervalo em vantagem.

Na segunda parte entrámos a perder e a partir daí só deu Boavista. Nos últimos minutos o Vitória limitou-se a bater bolas na frente e depois do empate anda continuámos na procura do golo que nos desse os três pontos.

Prefiro que a segunda parte seja melhor do que a primeira porque noto um crescimento da equipa. Saio satisfeito com o comportamento da equipa, porque foi sempre em crescendo durante o jogo.

Não é só luta. Há muita qualidade e talento dos jogadores. Há uma coisa que é muito notória nestes jogadores: uma vontade grande de ganhar e isso sente para quem está cá dentro.»