O Boavista recebe este domingo o U. Madeira, em jogo da jornada 33 da Liga, já com a manutenção garantida. Por isso, na antevisão a este jogo Erwin Sanchez disse que «o sufoco ficou para trás», mas alertou que o campeonato ainda não acabou.
 
«Ainda temos dois jogos pela frente. Um é em nossa casa e, obviamente, o pensamento passa por acabar bem e oferecer uma vitória a todos os boavisteiros, porque bem a merecem.»
 
Assim, o técnico disse ainda esperar que o jogo com os madeirenses corra bem e «que toda a gente, mais uma vez, fique contente com a prestação da sua equipa».
 
«Estamos focados porque não podemos deixar de ser profissionais quando o objetivo é cumprido. A imagem do Boavista conta muito, aquilo que se trabalhou também tem de ser respeitado e, acima de tudo, temos que ser profissionais até ao último segundo», justificou.
 
Num primeiro balanço, o treinador, que chegou ao comando técnico do Boavista após a saída de Petit, referiu que «quem trabalha muito e bem tem de colher bons frutos» e que, quando iniciou funções, teve de «conhecer rapidamente os jogadores e fazê-los perceber as suas ideias» e «acreditar que era possível fazer uma segunda volta diferente e mais alegre».
 
Por isso, os 20 pontos conquistados, o dobro dos que tinha no final na primeira, não foram fáceis e só foram possíveis devido às condições de trabalho: «Os jogadores têm sido incansáveis e muito profissionais. Nestes dias, ainda, fomos treinar a Lordelo. Digo que não tem sido fácil, no sentido de ter de fazer por vezes 30 ou 40 minutos de viagem e voltar desse campo todos molhados, mas isso, de certa forma, ajudou a criar um espírito diferente, mais sólido e mais forte.»
 
Na mesma ocasião, esta sexta-feira, o técnico disse que ainda não sabe de nada sobre o seu futuro, mas que de resolver a situação o quanto antes.
 
«Terça ou quarta-feira estivemos a falar com o presidente e o Timofte. Eu, pessoalmente, gostaria de ter tudo resolvido tudo até ao final da época, até porque estes meses têm sido muito desgastantes. Não é a mesma coisa estar à vontade num trabalho ou ter este tipo de pressão», começou por dizer, para acrescentar: «Gostava de resolver isto tudo o mais depressa possível, para se preparar para o futuro, em Portugal ou noutro país, mas sempre com respeito, primeiro, pelo clube».