Esta história já tem vinte anos, para os portugueses. Na Bolívia aconteceu agora. Antes de embarcar para Montevideu, onde vai defrontar o Uruguai, na primeira jornada da zona sul-americana de apuramento para o Mundial 2010, a selecção boliviana trocou os treinos por reuniões para discutir os prémios de jogo. O seleccionador Sanchez, que marcou uma época no Boavista, nem pôde fazer nada.
Segundo a imprensa local, para além de não terem cumprido os treinos, os jogadores bolivianos ainda fizeram exigências financeiras surpreendentes. De acordo com o jornal La Razón, os jogadores pretendem quatro mil euros por vitória e dois mil euros por empate. Para além disso querem 900 mil euros em caso de apuramento para o Mundial que se realiza na África do Sul.
A federação boliviana só pretende dar 1500 euros por vitória em casa, 2500 euros por vitória fora e 800 euros por empate. Ainda não há um consenso, mas a selecção já viajou para Montevideu, onde este domingo dá início à fase de apuramento, frente aos «portugueses» Fucile, Cristián Rodriguez e Maxi Pereira. Antes de partir, a selecção foi visitada pelo presidente boliviano, Evo Morales. Do grupo de Erwin Sanchez faz parte o ex-benfiquista Ronald Garcia.