«É o meu melhor momento no FC Porto», disse Yacine Brahimi no final do jogo com o Portimonense. E não há como discordar, olhando para este arranque de época e, em particular, depois do bis e da grande exibição na goleada dos «dragões».

Brahimi é uma das referências do novo FC Porto de Sérgio Conceição, novo entre aspas, os mesmos nomes mas uma lógica muito diferente em campo. Fez o pleno até agora, titular nos oito jogos oficiais que os dragões já fizeram esta época, marcou três golos e fez a diferença. À quarta temporada no Dragão, voltamos a ver o Brahimi dos primeiros tempos.

O internacional argelino chegou ao Dragão em 2014, contratado ao Granada por 6,5 milhões de euros, num negócio a que se seguiu a cedência de 80 por cento do passe ao fundo Doyen Sports.

Na primeira época, Brahimi causou impacto imediato no FC Porto de Julen Lopetegui. E saltou cedo para a ribalta internacional com o «hat-trick» ao BATE Borisov para a Liga dos Campeões. Acabou com 13 golos marcados em 42 jogos.

Na temporada seguinte, que arrancou ainda com Lopetegui, começou no banco na primeira ronda, depois assumiu a titularidade, mas andou longe dos golos. O primeiro de uma temporada que se saldou por 9 golos em 44 jogos chegou apenas em outubro.

Depois do final de época atribulado no Dragão, o arranque da temporada seguinte, com Nuno Espírito Santo, foi bem mais irregular. A saída chegou a estar no ar, ficou mas perdeu estatuto para o novo treinador. De não utilizado a suplente, foi alternando aparições discretas. Foi preciso esperar pelo final de outubro para vê-lo marcar o primeiro golo e só em novembro voltou a ser titular. E a fazer a diferença, como pode atestar pelos números neste artigo.

Este ano, com Sérgio Conceição e um FC Porto totalmente diferente, Brahimi ganhou nova alma. Logo a abrir: esta é a segunda nota máxima que os jornalistas do Maisfutebol lhe dão em 7 jornadas do campeonato. A primeira foi logo na primeira ronda, na goleada ao Estoril.