Vágner Mancini apresentou a demissão do Cruzeiro depois da equipa ter sido afastada nos oitavos de final da Taça do Brasil, mas o treinador anunciou que mesmo que tivesse vencido o At. Mineiro não ia continuar à frente do Cruzeiro.

«Queria relembrar dois aspetos muito importantes: o clube ficou nas minhas mãos num dos momentos mais importantes da sua história. O Cruzeiro lutava para não descer e tinha um clássico importantíssimo contra o seu maior rival. Felizmente conseguimos o resultado e saímos ilesos desse problema», referiu o treinador.

Apesar do mau resultado na passada quarta-feira, frente ao At. Mineiro, que o afastou o Cruzeiro da Taça do Brasil, Mancini admitiu que «faria a mesma coisa» se conseguisse vencer, porque nos momentos mais difíceis «ninguém se lembrou do que foi feito em oito meses» e apesar de saber «que o futebol funciona assim», esta é a sua forma de agir. «É necessário que tenhamos autoestima. Por isso, a minha forma de agir, mesmo após uma derrota ou uma vitória, seria a demissão», relevou o técnico.

Embora tenha entrado para a história do Cruzeiro na época anterior, Mancini não agradou aos adeptos esta temporada. As eliminações do campeonato Mineiro e da Taça do Brasil ditaram o fim da boa relação entre Mancini e o Cruzeiro.