Em declarações à assessoria de imprensa, Renato Paiva explicou o que o levou a demitir-se do comando técnico do Bahia, decisão que culminou com a oficialização na última madrugada da saída do treinador português.

O antigo técnico do Benfica realçou o orgulho que foi representar a equipa de Salvador, mas defendeu que teve pouco tempo para trabalhar com o plantel completo e que não admite faltas de respeito.

«O Bahia é um clube apaixonante, com uma massa associativa gigante e acalorada. Mas que também passa do ponto como qualquer outra. No futebol, somos passíveis a elogios e a críticas, o que é normal, faz parte do jogo. O que não admito é faltar ao respeito com o ser humano. Infelizmente, tivemos de montar o plantel com as competições em andamento, mais de 20 reforços chegaram durante a temporada, e não é de um dia para o outro que uma grande equipa se forma. É preciso tempo», afirmou.

«Mas o que levarei daqui são os momentos felizes que vivi diariamente com um grupo de jogadores fantástico, que sempre me apoiou e esteve ao meu lado. Serei mais um adepto deles. Agradeço pela oportunidade que o Grupo City me deu de comandar uma das camisolas mais pesadas do futebol brasileiro», acrescentou.