O Santos processou a Doyen, para tentar recuperar a totalidade dos passes de três atletas. O clube paulista avançou para os tribunais porque a atual direção considera que o presidente anterior, Odílio Rodrigues, geriu de forma danosa os processos relativos aos atletas Gabriel, Geuvânio e Daniel Guedes.

«Está tudo bem encaminhado. Não posso dar detalhes para não atrapalhar o departamento jurídico, mas o artigo 91 dá-nos margem para recuperar os direitos», disse aos jornalistas o atual presidente, Modesto Roma.

E o que consta do artigo 91 dos Estatutos Sociais? «O Comitê de Gestão - ou direção - não poderá antecipar, nem comprometer as receitas ordinárias ou extraordinárias do Santos, por período superior ao do seu mandato, em benefício de sua gestão (…)».

Ora, Modesto Roma considerou que o antecessor vendeu essas «fatias» dos futebolistas à Doyen pela urgência de saldar dívidas. E pretende impugnar os negócios. À atenção do Sporting, outro adversário da empresa nos tribunais.