«É possível travá-lo, mas temos de travar a equipa», disse Bruno Alves, na Praia Del Rey, onde a equipa se concentra. «Sem ser bem servido, também não pode fazer muito», acrescentou o defesa português do Fenerbahçe.
«Ele é um grande jogador, mas temos de preocupar-nos com toda a equipa», repetiu Bruno Alves.
O central sublinhou que «Ibrahimovic tem classe mundial», mas com «concentração, jogo coletivo e muita entreajuda» Portugal pode parar o sueco. « Ibra não joga sozinho, precisa de ser servido e ser assistido», frisou.
Quando ao favoritismo que os suecos atribuem à seleção portuguesa, o defesa comentou que «as duas equipas têm responsabilidade» até pela qualidade dos jogadores. «Nós queremos estar no Mundial e vamos fazer o nosso melhor. Quer nos clubes, quer na seleção temos responsabilidades e estes são dois jogos decisivos», declarou.
«Isso foi para tirar um pouco a pressão de cima deles. Nós vamos fazer o nosso jogo»,rematou o internacional português sobre o tema.
Centímetros contra a técnica
As diferenças físicas entre as seleções que vão entrar na Luz na sexta-feira são óbvias. Os suecos têm mais centímetros. Bruno Alves acha que isso não será problema: «Temos jogadores de pequena e média estatura, mas com grande futebol. Todos os nossos jogadores do meio-campo mostraram competência para competir com qualquer adversário. Nesse aspeto, da técnica, somos evoluídos, mas o jogo passa por todos os fatores, táticos também.»
Uma questão recorrente é saber se os jogadores preferiam jogar primeiro na Suécia, para depois resolver em Portugal. «Omelhor é ganhar em casa e fora», atirou o defesa.
Uma questão recorrente é saber se os jogadores preferiam jogar primeiro na Suécia, para depois resolver em Portugal. «Omelhor é ganhar em casa e fora», atirou o defesa.
«Já demonstrámos em outros play-offs conseguimos ganhar em casa e fora, por isso o pensamento é jogar bem este jogo e ganhar este jogo», assumiu Bruno Alves.
