Bruno Amaro fez a maior parte da sua carreira entre Penafiel, de cujo concelho é natural, e a Madeira, ao serviço do Nacional. Os regressos à Choupana são, por isso, um momento especial para o experiente médio, que apenas lá venceu uma vez, há alguns anos, ao serviço dos durienses.

«É uma casa que conheço muito bem, conheço todos os cantos, como se costuma dizer. Sei das dificuldades que as equipas têm em jogar na Choupana, é um terreno bastante difícil e onde o Nacional tem o seu ponto forte todas as épocas», constatou esta sexta-feira, em conferência de Imprensa.

«Temos armas para conseguir contrariar todo o favoritismo do Nacional e conquistar os três pontos. Vai ser um Arouca mais forte na Choupana. Temos vindo a demonstrar que temos evoluído de jornada para jornada, e esta não vai ser exceção», prosseguiu, confiante.

Elemento incontornável para este jogo será o facto de se realizar à porta fechada, numa decisão da justiça desportiva destinada a punir insultos racistas do público local no jogo com o Olhanense da época passada. Uma vantagem para os arouquenses? Nem por isso.

«Acho que não beneficia nenhuma equipa. Toda a gente gosta de jogar com público, seja contra ou a favor. Só prejudica o futebol, pois um jogo sem público não é um jogo de futebol porque os adeptos são parte integrante do espetáculo, que sai mais pobre com esta ausência dos adeptos. Fomos apanhados de surpresa, mas é uma realidade, e vamos jogar com ela.»

Outra realidade foi esta recente paragem devido aos compromissos das Seleção. A pausa, segundo Bruno Amaro, também veio em boa altura.

«O trabalho que fizemos deu para manter o ritmo, vínhamos de uma semana muito boa com a primeira vitória no campeonato, num jogo em casa e bem conseguido. Trabalhar duas semanas em cima dessa vitória deu para consolidar melhor os processos e assimilar ainda mais as ideias do mister e trabalhar o jogo com o Nacional. Vamos tentar a vitória, a paragem não prejudicou nada, até ajudou para controlar os índices físicos dos jogadores.»