O Chernomorets Burgas, clube que ascendeu esta época à primeira divisão do futebol búlgaro, corre o risco de ser excluído da competição sem ter entrado em campo. Tudo isto porque, nesta quinta-feira, voltaram a ser punidos com uma derrota administrativa, por 0-3, por não ter apresentado as necessárias medidas de segurança no seu recinto.
A 11 de Agosto, o Chernomorets Burgas preparava-se para defrontar o Vihren Sandanski, equipa onde alinham jogadores portugueses como Nuno Almeida e Serginho. Na semana anterior, a equipa sofrera idêntica goleada administrativa, uma vez que não inscreveu, como pediam os regulamentos, cinco jogadores oriundos das suas camadas jovens.
«Não vamos fazer cedências. Se o Chernomorets não conseguir cumprir todos os requisitos, uma vez mais, será expulso do campeonato», explicou o presidente da União de Futebol da Bulgária, Borislav Mihailov. Curiosamente, o Chernomorets Burgas só chegou à primeira divisão porque comprou, no defeso, a licença a outro emblema, o Conegliano.
Os clubes búlgaros estão a deparar-se com enormes dificuldades para preencher os requisitos determinados pela UEFA. Na época pssada, o Pirin Blagoevgrad foi excluído da primeira divisão devido à falta de pagamento de impostos.
Afinal, a pedra não era de um adepto do Lokomotiv Plovdin
Entretanto, no meio do turbilhão de indefinições, o Lokomotiv Plovdin conseguiu inverter a decisão da União Búlgara de Futebol (B.F.U.), que tinha condenado a equipa a disputar dois encontros à porta fechada.
No jogo do último domingo frente ao CSKA de Sófia (de Furtado, que está lesionado), um polícia foi atingido com uma pedra arremessada da bancada. A B.F.U. imputou responsabilidades ao Lokomotiv, mas o clube conseguiu provar que o agressor não era seu adepto. O órgão que tutela o futebol búlgaro inverteu esta quinta-feira a decisão.