O selecionador Lúcio Antunes dedicou ao «maravilhoso povo cabo-verdiano» o inédito apuramento para os quartos-de-final da Taça das Nações Africanas (CAN) de futebol, na África do Sul.

«Eu e a minha equipa dedicamos esta vitória ao maravilhoso povo cabo-verdiano. O nosso objetivo na prova foi alcançado. Queríamos chegar aos quartos-de-final», disse o técnico.

Cabo Verde faz história com golo ao cair do pano

Após o triunfo por 2-1 frente a Angola, alcançado com um golo do maritimista Héldon nos descontos (90+1), Lúcio Antunes pegou numa grande bandeira de Cabo Verde e deu, sozinho, uma volta de honra ao Estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elisabeth.

Menos contente estava o uruguaio Gustavo Ferrín, que explicou a derrota dos Palancas Negras, sofrida em contra-ataque, quando procurava o triunfo que valeria, também, a qualificação.

«Não tínhamos outra opção senão atacar em busca do triunfo, o que nos deixou desprotegidos atrás», lamentou.

Depois de ter feito história com a inédita qualificação para a fase final da CAN, eliminando os poderosos Camarões, Cabo Verde empatou com África do Sul e Marrocos e hoje deu a volta ao resultado, conquistando um êxito memorável frente a Angola.