Cafu, lateral-direito do Milan e da selecção brasileira, já não vai ser julgado no processo de falsificação de docmentos para obter nacionalidade italiana. O juiz do processo, Eurico Galluci, não aceitou o pedido da procuradoria italiana e o defesa pode jogar normalmente pela selecção brasileira e pelo Milan. Foi o próprio Cafu quem confirmou o desfecho do processo.
«Eu e a minha mulher fomos absolvidos pela justiça italiana. O meu advogado, Cassiani, acabou de me enviar essa mensagem (para o telemóvel)», disse, em declarações à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Recorde-se que o Ministério Público de Roma tinha pedido na segunda-feira nove a dez meses de prisão para o internacional brasileiro Cafú e para a sua esposa por implicação no negócio de falsificação de documentos que alegadamente lhe teria valido o passaporte falso e a possibilidade de actuar na Europa com o estatuto de comunitário.
O processo remonta a Maio de 2004, quando Sensi, Cafú, Bartelt e mais sete pessoas foram levadas a julgamento após um recurso do Ministério Público de Roma ao arquivamento do de Janeiro de 2003. O juiz condenou o pai de Bartelt a um ano de prisão e os argentinos Mauro Esteban Navas e Maurício Pineda a oito meses.