Pedro Caixinha, treinador do Nacional, analisa a vitória no reduto da União de Leiria (2-3), na última jornada da época 2011/12:

«Tenho apenas a dizer que ganhámos, independentemente da avaliação que possa fazer. É isso que fica para a história. Nos últimos sete jogos vencemos seis. Fizemos a melhor classificação de sempre a uma só volta, com 28 pontos. Superámos a marca de 27 pontos, da época em que o Nacional ficou em quarto lugar. Nem sempre se pode jogar bem. O que fica para a história é o resultado. Tudo aquilo que a equipa fez de muito bom, e tudo aquilo que nos deu, em momentos difíceis. Foram inexcedíveis. Hoje, mesmo que houvesse uma palavra depreciativa, escoava-se naquilo que de muito bom fizeram nesta segunda volta. O grande objetivo passava por ganhar. Agora vamos de férias mais descansados. Oitenta por cento do planeamento da próxima época está feito. É bom recordar que esta foi a equipa que mais cedo começou a época. É momento de descansar e refletir.»

[sobre o regresso à Marinha Grande] «Há uma palavra que guardo para mim, que é a gratidão. Nunca me esquecerei que foi este clube que me abriu as portas para ser treinador principal. Não me esqueço das pessoas do clube, mas também não posso generalizar,. Foram mais os bons momentos. Na época passada fizemos 35 pontos. Este ano dava para ficar tranquilo. Entrou muito dinheiro nos cofres do clube, até pelos jogadores que potenciámos. Mas já diz o ditado que há males que vêm por bem. É assim que vejo a minha saída. Deixo o meu agradecimento ao presidente João Bartolomeu, por me ter despedido. Não estaria aqui noutra situação. Mas tenho gratidão pelas pessoas desta casa, que são apaixonadas pelo clube. Sempre vesti a camisola. A vida profissional é mesmo assim, e continua. Espero sinceramente que a da União de Leiria também continue.»