Pedro Caixinha, treinador do Nacional, analisa o empate com o Sporting em Alvalade, nesta quarta-feira, na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal:

«Não saio pouco [desiludido], saio muito, pela forma como as coisas foram correndo. Tínhamos a perfeita noção que esta era só a primeira parte da eliminatória. A nossa estratégia foi perfeita. Procurámos fechar os laterais e, em transições rápidas e bola parada, procurar espaços que iam ser deixados pelos centrais do Sporting. Com isso perdemos um pouco a nossa identidade e, depois, com o amarelo ao Stojanovic, que já uma vez foi expulso em Alvalade, tivemos de alterar a estratégia, de modo a ter mais posse de bola e a parar mais a iniciativa do Sporting. Curiosamente, o Márcio Madeira, que o substituiu, acaba por ser expulso e em termos de espaços tivemos de fazer mais adaptações. O Sporting foi-nos desgastando, a equipa foi aguentando-se de forma muito guerreira e combativa e já depois dos cinco minutos aconteceu aquele livre lateral.»

«Em Alvalade não há só os apanha-bolas mais rápidos do mundo. É também sobre a metade direita do campo, junto ao banco do Sporting, que são marcadas mais faltas. São pormenores que não queremos controlar mas disfarçar. Quero louvar o espírito de entrega da minha equipa, estamos empatados, estamos em vantagem, um dos objectivos era levar a eliminatória para a Choupana e ainda temos a forte possibilidade de ser finalistas.»

[Sobre o que disse ao árbitro Paulo Baptista no final] «O que acontece dentro do campo fica entre nós. Agora, a mim, ninguém me falta ao respeito.»

[Sobre o que disse a João Pereira, de acordo com Domingos] «Os senhores conhecem melhor o João Pereira do que a mim, acho que ficamos por aqui. Já conheço o João Pereira há algum tempo.»