Pedro Caixinha, treinador do Nacional da Madeira, comentou desta forma o apuramento suado para as meias-finais da Taça de Portugal. A equipa madeirense carimbou o passaporte no desempate através da marcação de grandes penalidades, após um empate a dois golos no reduto do Moreirense:

«Ainda faltam dois jogos para o Jamor. Foi um encontro de muito sacrifício. Entrámos muito bem no jogo mas depois deslumbrámo-nos um pouco. Por uma infantilidade do nosso jogador (Edgar Costa), perdemos um pouco capacidade para gerir a vantagem. Alterámos a nossa estratégia frente a uma boa equipa, que fica em 3x3x4 quando precisa de ir atrás do resultado. Logo após o intervalo, surge o intervalo e outra expulsão. Há que ressalvar o espírito e a entrega dos meus jogadores. É que, mesmo assim, as melhores oportunidades foram nossas. O querer, a vontade e a ambição fizeram com que este resultado fosse possível.»

Procurou os penalties? «Depois da segunda expulsão, a estratégia passou por sobretudo tentar levar o jogo para as grandes penalidades. Conseguimos levar o adversário para a periferia, ou seja, convidámos o Moreirense a atacar pelos corredores.»

Ficou feliz com os seus jogadores? «Quero destacar o Diego Barcellos, que foi fantástico. Ele, o Mateus e depois o Rondón, conseguiram sozinhos atacar a defensiva do Moreirense.»