Manuel Cajuda, treinador do Olhanense, comentou desta forma a derrota frente ao Nacional da Madeira, por 3-1:

«A história do jogo é muito simples de fazer: o Nacional na primeira parte estava a justificar o resultado,  foi melhor equipa não há nada a dizer. Durante os primeiros 45 minutos o Nacional foi melhor e justificava a vantagem, talvez até pudesse justificar mais.»

«Na segunda parte fizemos as alterações que entendemos que devíamos fazer e resultaram em pleno porque acabámos por dominar toda a segunda parte. Começámos melhor, acabámos por igualar o resultado, mas depois corremos outra vez atrás do prejuízo.»

«Criámos oportunidades, podíamos, inclusivamente, ter ficado em vantagem depois do 1-1, em que tivemos duas ou três oportunidades em que podíamos ter marcado, não conseguimos concretizar e a cinco minutos do fim o jogo fica totalmente descrito e já não era preciso jogar os últimos minutos.»

«Um penalty que eu gostaria que vocês não escondessem as imagens e que as pudessem pôr e definir. Não estou a dizer que perdi por causa do árbitro, mas a ética também não me permite ficar calado. Ainda por cima quando ouvi uma conversa entre o jogador do penalty e o árbitro em que ele disse que lhe tinha dado a sensação, mas que não foi ele que marcou mas sim o colega.»

«Eu sou o responsável pela derrotas e vocês de comentar o que aconteceu no jogo. Mas parece que os papéis começam a ficar invertidos: os comentadores dizem o que se deve fazer e os treinadores analisam o que se passa no jogo.»

«Esse lance acaba com o jogo, não vamos entrar naquela conversa de quem é que é do continente e de quem é da Madeira. Vocês percebem o que eu digo e eu percebo o que vocês dizem. Isso condicionou o resultado final. Nós estávamos a jogar e justificámos o resultado. A vitória não é que seja justa do Nacional. Não é tirar mérito, mas a derrota acabou por ser pesada em função daquilo que nós fizemos.»