O Marítimo vai ter como adversário na Taça UEFA o Glasgow Rangers, uma equipa que impõe respeito pelo seu historial na prova. Manuel Cajuda, treinador dos madeirenses, deixa a ideia de que há que ter respeito, sim. Mas medo, nunca: «O sorteio não foi simpático, de facto. Mas sorteio é sorteio. O Marítimo se quer ter aspirações e se quer continuar a crescer não se pode lamentar de ter aparecido o Glasgow Rangers pelo caminho. O Marítimo pretende continuar na Europa e jogar muitas vezes nos palcos europeus. Por isso, não pode lamentar-se da sorte. Nestas coisas digo sempre a mesma coisa. Vamos em frente. Não nos pagam para sermos pessimistas, pagam-nos para ser optimistas. Vamos jogar com os nossos argumentos.»
O treinador prefere não atribuir favoritismos ou percentagens de sucesso. Acima de tudo, Cajuda recusa atirar a toalha: «É difícil, mas continuo a dizer: a eliminatória não está resolvida. Não dou qualquer tipo de percentagem. Acima de tudo entendo que tudo está por decidir. Vamos trabalhar bem e tentar fazer as coisas. Não vamos é depois chorar as mágoas. Temos todas as condições para ir em frente. Temos condições, pelo menos, para jogar olhos nos olhos com o Rangers.»
Objectivos na Taça UEFA? «No fundo, a nossa grande ambição é tentar passar à fase seguinte. Sabemos que as coisas não foram simpáticas, mas nunca se perdeu um jogo antes de o jogar. Vamos tentar. Continuo a dizer que temos algumas hipóteses no meio disto tudo.»