Luciano Moggi, antigo director-geral da Juventus, foi suspenso do futebol por mais 14 meses, a juntar aos cinco que já devia cumprir, na sequência de mais investigações ao processo de suspeitas de corrupção no futebol que ficou conhecido como «Calciocaos».
Moggi, segundo a Federação italiana, foi agora penalizado por conduzir uma rede secreta de comunicação entre árbitros e responsáveis pelas nomeações. Os implicados usariam telemóveis com cartões de uma operadora suíça, que não foram detectados pelas autoridades italianas na primeira fase das investigações. Havia vários envolvidos no processo e já tinha havido suspensões anteriores no âmbito do «caso dos cartões SIM», nomeadamente vários árbitros e um antigo director do Messina, Ângelo Fabiani.
Em 2006, o processo original do «Calciocaos» levou à despromoção da Juventus à Serie B. O clube perdeu ainda os títulos de campeão italiano de 2005 e 2006. Agora, o clube tem de pagar mais 300 mil euros por causa do novo processo.
Moggi, que se demitiu na sequência do escândalo, enfrenta ainda várias acusações em tribunal criminal relacionadas com combinação de resultados.