O selecionador do Irão, Carlos Queiroz, um dos três treinadores portugueses que estarão presentes no Brasil-2014 (a par de Paulo Bento, Portugal, e Fernando Santos, Grécia), terá já um acordo a federação sul-africana, no sentido de regressar aos «Bafana Bafana.

De acordo com o site «Goal.com», Queiroz referiu que se tratam apenas de rumores. Mas uma fonte próxima da federação de futebol sul-africana confirmou, ao «Goal.com», que está quase tudo acertado: «Carlos vai voltar a ser o treinador dos Bafana Bafana, porém, o contrato ainda não foi assinado. Será efetivo a partir de julho deste ano pois Queiroz expressou o desejo de terminar o seu trabalho com o Irão.»

O técnico português, que obteve a qualificação para a fase final do Mundial-2014 ao comando do Irão, orientou a África do Sul entre 2000 e 2002.

Queiroz tem, neste momento, divergências com os dirigentes da federação iraniana, por estes terem cancelado um estágio de preparação para o Campeonato do Mundo.

O desconforto é evidente, a avaliarmos pelas palavras de Queiroz em entrevista à agência DPA:  «Não é possível imaginar o Irão chegar ao Mundial com 14 dias de preparação. Os que pensam assim é por duas razões: ou estão loucos ou vivem na Disneylândia». As regras da FIFA que obrigam a concentração 14 dias do início da prova foram feitas para seleções como Espanha, Inglaterra, Brasil ou Argentina».

Mesmo assim, o selecionador do Irão ainda acredita numa preparação adequada para o Mundial-2014: «Se tivermos a possibilidade de por em prática um plano de preparação específico, adequado à realidade do Irão, temos a possibilidade de sonhar com o apuramento para a segunda ronda», comentou o técnico.

«Está nas mãos dos dirigentes entender que, se vamos dormir segundo as regras da FIFA, este passaporte (para o Mundial) serve apenas para fazer turismo no Brasil. Vamos chegar e partir», referiu Queiroz.

O Irão tem, na primeira fase do Mundial-2014, três adversários de peso: a Argentina, a Bósnia e a Nigéria.