Um grupo de carteiristas sediado em Barcelona está a fazer planos para se deslocar a Londres, durante os Jogos Olímpicos, para dar continuidade à sua atividade, na busca de carteiras mais abastadas na capital inglesa, revela uma investigação promovida por uma equipa da BBC.

A reportagem da televisão inglesa revela que os larápios estão a estudar, através da intenet, as zonas de maior movimentação junto aos locais onde vão decorrer atividades relacionadas com os Jogos Olímpicos, como centros comerciais. Além disso, estão também a preparar eventuais planos de fuga, recorrendo a imagens-satélite da capital inglesa para antecipar rotas de fuga à Scotland Yard.

Um dos carteiristas entrevistados pela BBC dá pelo nome de «Danny» e revela que rouba desde os sete anos. «Está-me no sangue, é tudo o que sei fazer», conta o orgulhoso carteirista. Especialistas que não se ficam pelas carteiras. Entre os objetos roubados também há máquinas fotográficas, telemóveis e computadores portáteis que depois são enviados para a Roménia e vendidos no mercado negro. Neste capítulo, estes carteiristas podem conseguir cerca de 5 mil euros por semana.

«Basta os turistas esquecerem os bolsos por um segundo, só um segundo», para os larápios subtraírem os seus pertences. Uma das técnicas com maior sucesso é abordar as vítimas, de mapa na mão, a perguntar por direções. Outro dos truques, passa por simular uma bebedeira, para distrair a vítima, enquanto os cúmplices aliviam os seus pertences.

Falta saber se os carteiristas têm um critério de seleção para escolher quem vai aos Jogos Olímpicos. Existem «mínimos» na subtração de carteiras?