asimiro Mior, treinador do Nacional, após a vitória (3-2) deste domingo sobre o Sporting, no Estádio Engenheiro Rui Alves, no encontro que marcou a despedida do técnico brasileiro da Choupana:
«Obviamente que este era o desfecho que eu queria e, talvez, até merecido. Acima de tudo, por um grupo fantástico que sempre acreditou mesmo nos momentos ruins e por um presidente, para quem não tenho palavras, que lidera o grupo. É uma vitória merecida a culminar o trabalho de dezoito meses. Respeitámos o Sporting, nunca os tememos, jogámos com confiança, moral e postura. Estávamos a jogar melhor quando o Sporting marcou o penalty e depois conseguiu chegar ao 2-2. Aí sentimos um pouco. Quando meti o Miguel e o Marcelo disse-lhes que tínhamos condições para vencer, mais do que para empatar. Se fosse um empate eram dois pontos perdidos. Foi no acreditar que chegámos ao terceiro golo.
[sobre a ovação que recebeu dos adeptos no final do jogo]
É uma sensação de alegria e vou dormir descansado e de consciência tranquila.
[sobre as saudades que leva de Portugal]
Tenho saudades de muita coisa, mesmo dos tempos em que as coisas não estavam a correr bem e eu estava no fio da navalha, quase a ser despedido. Às vezes é bom sentir o fio da navalha para não ser cortado por ela. A imagem que levo do futebol português é a melhor. Só é pena não ter mais assistências. O campeonato está no top 5 da Europa.
[sobre o novo treinador do Nacional]
Falei com João Carlos Pereira e disse-lhe que vai encontrar um grupo fantástico.
[sobre um possível regresso]
Só se for para passear nesta ilha bonita. Amanhã estou no Brasil e o futuro a Deus pertence.»