O Nacional não conseguiu ultrapassar o último classificado, desperdiçando uma boa hipótese para dar um salto na classificação. Para o técnico Casimiro Mior, os seus jogadores podiam ter feito mais.
«A nossa equipa entrou lenta e aceitando a marcação que o Gil Vicente veio fazer. O adversário vinha para defender e tentar o contra-ataque. Na primeira parte não me lembro de uma bola que tenha chegado ao Hilário. Nós estivemos muito apáticos, estáticos e sem mobilidade para fugir à marcação do Gil Vicente», lamentou o brasileiro.
Queixou-se, ainda, do mau estado do relvado, que «agravou tudo e facilitou a equipa que defende», não surtindo efeitos positivos o facto de ter treinador no sintético durante a semana. «As alterações que fiz foi para tentar que a equipa fosse mais rápida e mais ofensiva, mas não o conseguimos. O jogo não teve beleza, grandes jogadas. O Gil tem um dos melhores guarda-redes do campeonato e uma boa defesa, mas na verdade não criámos boas ocasiões de golo, enquanto eles, no contra-ataque, tiveram duas jogadas perigosas. O dia não estava feliz para nós, por isso ninguém está satisfeito. Há que aceitar o 0-0», frisou.