Paulo Pereira Cristovão foi condenado a quatro anos e meio de prisão com pena suspensa na sequência do «Caso Cardinal». O tribunal considerou o antigo vice-presidente do Sporting culpado de denúncia caluniosa, bem como de dois crimes de peculato e um de acesso ilegítimo.

Terá também de indemnizar o antigo árbitro auxiliar José Cardinal em 40 mil euros por danos não patrimonais e pagar 500 euros a cada um dos 35 árbitros que pediram indemnizações no processo, num total de 17500 euros.

Pereira Cristovão, que enfrenta mais dois processos judiciais, foi absolvido de resto dos crimes de burla qualificada e branqueamento de capitais.

O tribunal deu como provado que Pereira Cristovão criou uma lista de árbitros, assistentes e observadores com os seus dados pessoais, considerando esse facto «particularmente grave» por ser à altura vice-presidente do Sporting.

O Sporting foi absolvido de envolvimento na tentativa de suborno ao antigo árbitro, tal como o outro arguido no processo, Vítor Viegas, um colaborador próximo de Paulo Pereira Cristóvão.

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