O inquérito a
Jorge Jesus pelos acontecimentos no final do
Vitória de Guimarães-Benfica do passado dia 22 de Setembro está concluído. A decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol não tardará.
De acordo com o que
Maisfutebol apurou, Jorge Jesus foi ouvido nos últimos dias, depois das testemunhas
indicadas pelo Benfica.
Esta era a peça que faltava para concluir o inquérito, aberto nos dias seguintes às cenas protagonizadas pelo treinador do Benfica no final da partida em Guimarães.
A audição de testemunhas e apuramento de factos foi conduzida pela
Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga de Clubes. Este órgão enviou as conclusões que já deram entrada no Conselho de Disciplina da FPF.
Uma vez que toda a matéria de facto está apurada e as testemunhas foram ouvidas, caberá agora ao CD distribuir o processo a um dos membros (presidente, vice-presidente ou um dos cinco vogais), que posteriormente elaborará uma proposta de acórdão.
A secção profissional do CD reúne-se todas as semanas a seguir a provas oficiais profissionais. O campeonato tem estado parado, mas a II Liga continua em competição, pelo que o ritmo das reuniões não deverá abrandar.
Não existe uma data fixada para a apresentação do trabalho do relator, mas é possível que tal ocorra entre o final de novembro e os primeiros dias de dezembro.
A questão central será saber se do processo decorrerá uma acusação de agressão a agentes de segurança, apenas uma tentativa de agressão ou mesmo só um incitamento à indisciplina. Ou, menos provável, o arquivamento puro e simples.
Os regulamentos disciplinares de Liga e FPF prevêem sanções para aquelas três situações, numa moldura que poderá ir de 18 meses a três anos (nos
artigos 131 e 132 do Reg. Disciplinar da Liga, estão definidas as sanções para agressão, tentativa de agressão e incitamento à indisciplina).
À margem desta ação do foro desportivo, decorre no Tribunal de Guimarães um processo-crime. Fonte da PSP disse ao Maisfutebol, logo a seguir aos acontecimentos, que o auto enviado para tribunal descreve o que é possível ser visto nas imagens televisivas, ou seja, o seguinte: «Jesus a dar uma primeira pancada no braço do polícia. Uma segunda na cara, na qual perde o relógio. Depois volta a bater no braço do polícia.»
Os delegados Paulino Carvalho e Carlos Santos e aos quatro elementos da equipa de arbitragem (Bruno Esteves, Mário Dionísio, Rui Teixeira e Manuel Oliveira) também enfrentam inquérito disciplinar por nada terem escrito nos relatórios.
Benfica
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14 nov 2013, 00:20
Caso Jesus chegou à Federação
Decisão deverá ser conhecida num prazo breve
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